Especialista explica os desafios da motivação no ambiente profissional, e as melhores estratégias para manter uma equipe com a autoestima lá em cima.
*Artigo Escrito por: Jean Patrick
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) em 11 países, o Brasil manteve a liderança nos casos de depressão e ansiedade durante o período de pandemia. Conforme o estudo, o país é o que mais possui casos de ansiedade, com 63%, e depressão, com 59%. No primeiro ano da pandemia de COVID-19, ocorreu um aumento global de 25% nos casos de ansiedade e depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na maioria das vezes, os casos de ansiedade e de depressão foram motivados pelas dificuldades de adaptações das pessoas às novas formas de trabalhos e vidas pessoais. Essas, quando não superadas, causam danos à autoestima dos colaboradores, que diminuem a sua produtividade e desempenho.
Para que um profissional tenha uma boa performance na empresa, é fundamental que esteja com a sua autoestima em dia, pois o trabalho é uma atividade que exige diariamente, entre outras coisas, uma boa saúde mental e emocional. Portanto, ela deve ser estimulada tanto dentro quanto fora do ambiente corporativo.
Segundo pesquisas recentes, manter uma equipe 100% satisfeita e motivada tem sido um dos maiores desafios para as empresas. E a motivação é um dos elementos fundamentais para aumentar a autoestima dos colaboradores.
Um estudo feito pela Harvard Business Review apresentado pela 99Jobs mostrou que uma equipe motivada pode aumentar em 47% os lucros da empresa. E pessoas felizes e motivadas são 50% mais produtivas. A psicologia define a autoestima como a sensação de valor que uma pessoa tem a respeito de si mesma. Na visão de administração de Abraham Maslow, é vista como uma das necessidades básicas humanas. Independente de suas diferentes formas e visões, quem possui autoestima elevada acredita em sua capacidade e por isso produz melhores resultados, tanto em sua vida pessoal como na profissional. Em paralelo, mantém uma saúde equilibrada e bons relacionamentos.
Quando falamos em autoestima dos colaboradores é preciso pensar no papel do gestor do RH. Ele precisa criar formas estratégicas para trabalhar as potencialidades de cada funcionário. O departamento deve habilitar os profissionais a interagirem dinamicamente com os processos produtivos e pessoais de acordo com as personalidades de cada um. A melhora da autoestima se reflete no ambiente de trabalho, não só no aumento da produtividade, mas nas práticas inovadoras.
Por isso, entre uma das preocupações das empresas tem sido trabalhar a autoestima de seus colaboradores. Esse foi o caso do Del Guércio Tabelião de Notas e Protesto de Itaquaquecetuba, de São Paulo, que resolveu comemorar os seus 10 anos de vida com um dos meus treinamentos de alto impacto.
Montei um treinamento focado no colaborador, com várias dinâmicas em que os participantes experimentavam experiências variadas que os desafiassem a superar os seus medos e receios. A ideia era fazer com que quebrassem paradigmas por meio da quebra de uma tábua de madeira com as mãos, gritando o que não gosta em si, ou partissem ao meio uma flecha de madeira no pescoço. O objetivo é fazer com que entendam que são capazes de tudo, e que nada é impossível. Mas para isso ocorrer, é fundamental que estejam com a autoestima elevada.
*Jean Patrick é master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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