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Cultura organizacional: Por que é um desafio para as empresas?

Foto do escritor: Redação Smart BusinessRedação Smart Business

os maiores desafios da cultura organizacional

Para Maria Paula Paschoaletti, sócia da EXEC, o papel da liderança é fundamental para disseminá-la e atingir a companhia como um todo.



Na ICONIC, que atua no mercado de lubrificantes, um dos assuntos que virou pauta obrigatória na gestão da companhia nos últimos tempos foi a cultura organizacional. Resultante da fusão entre os negócios do segmento das marcas Ipiranga e Chevron, a empresa vem dedicando esforços para evoluir a cultura organizacional por meio de novos atributos que sustentarão os desafios estratégicos da empresa.


 "A evolução da cultura organizacional é uma etapa estratégica e decisiva para impulsionar o crescimento da ICONIC. Sabemos que um dos fatores de sucesso desse processo está na capacitação e engajamento dos líderes e times, pois eles são os atores principais na implementação e fortalecimento das competências necessárias para maximizar, de forma consistente, os resultados do negócio”, afirma Bianca Cerbino, Gerente de Pessoas e Organização da ICONIC.


Segundo Maria Paula Paschoaletti, sócia da EXEC, empresa especializada na seleção e desenvolvimento de altos executivos e conselheiros, que vem apoiando a ICONIC no fortalecimento da cultura organizacional por meio da liderança, relata que esse ainda é um tema desafiador no mundo corporativo como um todo. Para muitos líderes, esse conceito ainda transita na esfera abstrata e responsabilizar-se por ele ainda é algo difícil de ser mensurado.


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A cultura organizacional ainda é um tema desafiador no mundo corporativo. Para muitos líderes, esse conceito ainda transita na esfera abstrata e responsabilizar-se por ele ainda é algo difícil de ser mensurado, segundo Maria Paula Paschoaletti, sócia da EXEC.

 

Para ela, a importância da liderança nesse contexto é fundamental. “A cultura, que pode ser entendida como o jeito com que fazemos as coisas e tomamos decisões, é uma via de mão dupla. Os líderes são peças chave para direcionar, transmitir e reforçar os valores ao longo do dia a dia,servindo de exemplo e trazendo a temática para o time de forma clara e objetiva”, ressalta.


No entanto, os colaboradores também desempenham um papel relevante para se conectarem com a cultura organizacional da empresa. “Eles também precisam estar atentos para entender e demonstrar interesse em saber um pouco mais a respeito e buscar essa conexão”, complementa Maria Paula.

 


RH é apenas o fio condutor

A sócia da EXEC destaca que há um estigma no mercado de que a cultura organizacional é gerida pelo RH, o que, na prática, é uma visão equivocada. “A área tem competência técnica para cuidar do assunto, mas a cultura tem que envolver todos os níveis de liderança até chegar nos profissionais que serão embarcados nela. Eles acabam exercendo a função de agentes de transformação, mediando e potencializando a atuação de seus times”.


Quando essas iniciativas não são colocadas em prática, o risco de perder talentos aumenta exponencialmente. Durante a participação em um evento do mercado no ano passado, Donald Sull, professor do MIT Sloan School of Management e especialista em relações do trabalho, afirmou que a cultura empresarial pode ser mais relevante que o pagamento para a satisfação dos profissionais de uma companhia. Para ele, uma cultura tóxica tem 10,4 vezes mais probabilidade de contribuir para o desgaste da relação do que o pagamento.


E mais: perder profissionais é algo complicado em um momento no qual a escassez de profissionais de excelência assola diversos setores. “Eles acabam se desligando da empresa por sentirem falta de conexão com sua cultura e, consequentemente, não conseguem gerar o impacto esperado”, avalia a sócia da EXEC.

 

 

Um longo caminho pela frente

Na visão de Maria Paula, que acumula anos de experiência no tema, as empresas já evoluíram significativamente na conscientização sobre o papel da liderança no fortalecimento e responsabilidade na cultura organizacional. “Mas os líderes ainda enfrentam obstáculos para implementar e manter a força da cultura, por meio de atitudes reais e pragmáticas, garantindo que todos caminhem na mesma direção e velocidade”, analisa.


Segundo uma pesquisa feita pelo Gartner, a conexão dos profissionais com a cultura da empresa pode aumentar 27% quando eles se sentem vistos, reconhecidos e conectados a algo maior do que eles mesmos, como uma equipe, um projeto ou propósito. “Se alinhada com os verdadeiros propósitos da organização e acessível a todos os colaboradores, teremos profissionais com senso de pertencimento, engajados, com mais motivação para produzir e atingir seus objetivos”, ressalta a sócia da EXEC.

 


Muito mais do que simples palavras

A cultura organizacional não se basta ao ter seus valores estampados somente na primeira página do site da empresa ou na parede, segundo Maria Paula. “É uma construção de atitudes e iniciativas no dia a dia, com rituais que reforçam os atributos. Não é algo etéreo”.


Para ela, é preciso criar algo mais concreto e o líder, com o apoio da empresa, tem um papel relevante nesse sentido. “De não somente medir resultados, mas abrir a caixa preta e identificar o que tem dentro para identificar os caminhos pragmáticos para fazer o negócio acontecer, aliando a cultura à estratégia e tornando o negócio sustentável para o futuro”, conclui.

 

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

 

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